segunda-feira, 24 de junho de 2013

Violência



Olá...
Nem sei o que dizer...
Acredito que algumas pessoas que estão lendo isso viram o Fantástico ontem, e assistiu...
Fui dormir e acordei chocada...
Quando vamos adotar eles perguntam se aceitamos criança que sofreu violência moral, sexual e física, mas nunca imaginamos este tipo de violência, eu e meu marido ficamos hipnotizado vendo aquilo, para quem não assistiu vou contar as duas coisas mais chocante:

  1.  foi um pai, não pai nunca, um ..........., pegou o filho trancou no quarto e o violentou sexualmente,ele mesmo contou ao medico e psicologo, no qual foi filmado, sem mostrar o rosto do menino, ele tinha  5 anos, e não esquece o sangue que viu.
  2. outro tinha uma mulher que ele chamava de mãe, passou 4 anos sendo espancado, a ultima da "mãe" = "monstro", foi pegar uma chave de fenda, esquentar, pedir para os irmãos o amarrar, e colocou a chave quente na boca dele, não dentro da boca, acima entre nariz e lábios, depois disso ela foi presa, condenada a 5 anos, mas saiu com 1 ano, ele fez varias cirurgia facial, e  ele foi adotado por um anjo, pois para adotar uma adolescente com 16 anos, tem que ser um ANJO.

Devolução???




"Sobre Devolução"...
ola pessoa, hoje decidir colocar esta fato, eu estava vendo o facebook, e vi esta postagem, começei a ler em voz alta para meu marido, ai no final já estava chorando, e resolvei devidir esta triste realidade com vocês.

Hoje M. e C., casados, habilitados, 32 anos, foram a Vara da Infância e devolveram P., que levaram (em guarda provisória) há 2 anos. A equipe técnica questionou o motivo e recebeu como resposta que P. apresentou defeito. Aparentemente um “vício oculto” (Código de Defesa do Consumidor Art. 26, § 3º, que “tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito”), que apareceu agora, depois de dois anos de convivência. Não ficou muito claro qual seria o “defeito” de P. Parece que fazia birra, não gostava de fazer os deveres e estava comportando-se como pré-adolescente. M. e C. não se sentiram preparados para lidar com esses “problemas”.

M. e C. não buscaram, ao longo de 2 anos, qualquer apoio psicoterápico, não buscaram ajuda, não frequentaram grupo de apoio à adoção tardia.
M. e C. fizeram um experimento e entendem que não foi satisfatório, assim, o destino do mesmo é o descarte.
P. foi ouvido. Disse não saber o que tinha acontecido que não queria voltar para o abrigo, que queria ficar com seus pais M. e C. Não adiantou os pais de P. não o queriam de volta e foram embora da vara lá deixando P., duas malas, uma bicicleta, um skate. Despediram-se, desejaram sorte, entraram no carro e retornaram para um “mundo perfeito”.
Não ocorreu qualquer tumulto no acompanhamento da devolução desse “produto”.
P. voltou ao abrigo – é mais fácil tratar por abrigo as entidades de acolhimento institucional – e encontrou o local superlotado – hoje não existem vagas nas entidades de acolhimento institucional da capital. P. dividiu um quarto com mais 5 crianças, manteve suas roupas na mala e tentou dormir. Acordou. Sua bicicleta já era a festa da garotada, assim como seu skate. P. não era mais o dono desses bens, pois, no abrigo não existe tal individualização, no abrigo a é tudo “coletivo”. P., 10 anos, não entende o que aconteceu. Estudava em um bom colégio de classe média alta no bairro da Água Bela e acabara de receber uma camiseta de um colégio público próximo ao abrigo. P. estudava inglês, fazia futebol e natação. P. soube que não poderia mais realizar tais atividades, pois, a realidade era outra. Passou a ser acompanhado pela psicóloga do abrigo. Ele parecia não entender o que acontecera. Tornou-se introspectivo, ficava horas olhando para o portão a espera de alguém que nunca vinha.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Jornal Hoje...

Olá...

Hoje vim fazer um desabafo, para vocês entenderem melhor quero dizer que, quando se adota um filho, no inicio você tem a guarda, o registro no nome do casal é um outro assunto, no qual se demora muito, eu ainda não entendi o porque é lento.
Não sei o porque, mas a TV Globo resolveu falar mais sobre adoção, e isso é ótimo, mas em especial hoje fiquei bem triste com uma matéria no Jornal Hoje... 5 anos, 5 anos, após 5 anos, um menino foi devolvido para a casa de acolhimento, pois 5 anos após a adoção, o menino não era filho registrado, e com isso, o "pai" teve o direito de devolver ele, depois da morte da mãe, não consigo entender, digerir, aceitar, compreender este fato, e outros que a mídia não mostra, sei que este pai foi cruel, pai????? não, este ser nunca foi e nunca será pai, mas pense comigo, e a justiça?, 5 anos, para nós adulto é uma vida, imagina para uma criança, se ele tivesse registrado seria crime, e ainda se fala em indenização, dinheiro não paga, estou enviando o link, quem não viu e quiser ver, o absurdo!!!

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/06/menino-prestes-ser-adotado-e-devolvido-para-justica-no-rj.html

domingo, 16 de junho de 2013

45 minutos...

ola, abaixo há um link de um programa que fala sobre adoção, infelizmente não está o programa inteiro, mas são 45 minutos de muita emoção, fiquei extremamente emocionada, é ótimo ouvir pessoas falarem sobre adoção, fico pensando quando chegar o nosso momento de viver tudo isso, quero vir dar o meu depoimento sobre esta sensação, fico maravilhada com a emoção com qual elas falam, e na verdade nós que nunca vivemos isso pensamos, será que é assim mesmo, para mim e para quem for adotar? O que nos resta é esperar.




No Roberto Justus  na segunda-feira (27), o apresentador recebeu no palco a atriz Antônia    Fontenelle e a apresentadora Astrid Fontenelle. O tema em debate foi “adoção”.
Segue abaixo o link do programa:
http://entretenimento.r7.com/roberto-justus-mais/video/veja-na-integra-o-programa-desta-segunda-feira-27--51a433f60cf2a882234c974c/

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Crianças e adolescentes aptos para Adoção em sua Cidade...

 
 
ola, hoje vim deixa esta postagem, na verdade achei super interresante, tem um link no qual podemos ver em cada cidade quantas criança tem disponivel a adoção, para quem esta no processo é otimo...
 

A página do facebook Adoção de Santa Catarina: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=666470926712891&set=a.252034444823210.82029.224016627624992&type=1&theater

Fez um post muito interessante, vejam abaixo, ou no link acima:

Quer saber quantas crianças e adolescentes estão aptos para adoção em sua cidade ou região? O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disponibiliza estes dados, além da faixa etária, raça e sexo. Basta acessar o link abaixo, selecionar o seu estado e a comarca para iniciar a consulta.

http://www.cnj.jus.br/cna/View/consultaPublicaView.php

Façam a consulta, é sempre bom sabermos quantas crianças estão aptas para adoção.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Depoimento - A CHEGADA DA ALEGRIA À MINHA VIDA...

Olá pessoal,

Hoje esse post esta especial e emocionante, Lígia uma amiga, irá contar abaixo, como foi o processo da Adoção de sua filha Letícia...

...Muitos planos e sonhos, amor que não cabe em nós. Paciência, muita paciência. Situações que definem bem a espera de um filho adotivo...
 Minha história com a Letícia , minha “alegria”, começa assim:
 Não pude ter filhos biológicos por conta da retirada do meu útero, então, para mim, o caminho lógico foi a adoção. Engraçado que mesmo antes de nos casarmos, cogitávamos ter filhos biológico e adotivos. Então essa escolha foi bem natural para nós.
 Já que optamos pela adoção, resolvemos que faríamos tudo direitinho como manda a lei. O primeiro passo foi fazer o cadastro no fórum da minha cidade. Isso foi em novembro de 1998. Depois procuramos um grupo de adoção e começamos a interagir com casais que estavam na mesma situação que a nossa, ou que já estavam com seus filhos.
 Depois de muitas reuniões, entrevistas, visitas domiciliares e intermináveis papeladas, livros sobre o tema, estávamos preparados, prontos, aptos  e ansiosos para receber a nossa filha. Sim. Seria uma menina. Opção nossa. Sabíamos o risco que corríamos, pela escolha do sexo, mas enfim, fomos em frente.
 Depois de 19 meses (tempo relativamente curto) mas longo para quem espera, recebi, no dia 6 de junho de 2000, o telefonema que mudaria as nossas vidas. A assistente social me ligou, dizendo que havia uma bebezinha no abrigo da minha própria cidade e que a nossa ficha era a próxima da fila. Fomos conhecer nossa filha naquela mesma tarde.
 Quando entramos no berçário, vi de longe aquele berço branquinho, com uns bichinhos coloridos pendurados, tocando uma música suave. Detalhes. Mas o mais importante era aquele pacotinho minúsculo, dormindo de barriguinha para baixo, com um macacão rosa, com o rostinho virado para o nosso lado e uma enorme chupeta na boca. Trocamos olhares como quem diz: é ela! Nossa Letícia tinha 1 mês e 25 dias. Carregamos, sentimos o cheirinho dela, demos mamadeira, enfim... Foi amor à primeira vista!
 Foram 10 dias até conseguirmos a guarda provisória, e nesses 10 dias, chegamos a visita-la até duas vezes ao dia. Essa espera foi longa, mais longa que os 19 meses anteriores.
 Mas, no dia 16 de junho de 2000, uma sexta-feira, levamos nossa bebezinha para casa. A família a recebeu com festa, cartazes e presentes.
 A primeira guarda era de 6 meses. Quando venceu, recebemos outra de 12 meses, mas depois de 8 meses recebemos o termo de adoção e a certidão de nascimento dizendo que ela era nossa filha, definitivamente, perante a lei.
 Hoje, às vésperas de completarmos 13 anos juntas,  a minha Letícia é uma mocinha linda, feliz, educada, amorosa, consciente da sua situação de filha do coração. Aliás, isso nunca foi problema para ela. Hoje, por uma desses acasos do destino, estamos sozinhas. Eu e o pai dela estamos separados. Mas apesar disso, ele é muito presente na vida da filha e de uma certa forma, na nossa vida. Somos como qualquer mãe e filha. Brigamos, choramos, rimos, mas sempre juntas, cada vez mais unidas, mais próximas. Quando eu a chamo, ela responde: - Fala, gata...!!! (risos).
 Olho para trás e vejo que toda a espera valeu a pena. Muito mesmo. Eu costumo dizer que ela vale por todos os filhos que eu não tive e que eu nunca terei. Que ela é tudo o que eu quero de uma filha.
Mas infelizmente uma coisa me entristece: a morosidade das leis. Hoje sei que o processo está diferente, mais demorado, mais trabalhoso. Mas mesmo assim compensa só para ouvir essa palavra tão doce: - Mamãe!!!

Lígia Regina Alves - mãe da Letícia.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Juiza...Itu!!!


Olá...

Ninguém esperava eu por aqui hoje né?!

Vim contar que acabei de ligar para o Fórum perguntando sobre o nosso processo, a assistente social disse, que todas as vezes que um casal vai lá para uma conversa, logo em seguida é enviado o processo para a Juíza, ai tem que esperar o retorno dela, assim que ela enviar de volta, ela  nos chama, eu como sou meio leiga no assunto, imaginei que os papéis só iria para a Juíza, quando o processo estivesse concluído pela assistente e a  psicologa, e que  só daria um OK, e nos incluir na fila, mas..............., fico pensando, a Juíza deve cuidar desta Vara e mais  algumas, quando será que ele vai retornar o nosso processo, a ultima vez que fomos chamados foi em 20/02/2013, é galera, só por Deus.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Brasil...



Hoje já fiz uma publicação, normalmente faço uma por semana, mas quando li esta matéria, tinha que publicar aqui, ai fico chateada, e pensei, este é o Brasil, que trata saúde, educação, adoção, de uma maneira, que nem precisa comentar, todos já conhece, acredita que todos que iriam ler esta matéria, nunca avisa pensando nisso, na verdade nem eu, mas abaixa se encontra um pouco da realidade de nosso orfanatos ou casa de acolhida, pois é assim que eles quer que chame agora.

Desafio da adoção no país pode ser ainda maior

Todas as estatísticas conduzem à conclusão de que o desafio da adoção no pais, que já é enorme, pode ser ainda maior. Segundo o Levantamento Nacional de Crianças e Adolescentes em Serviços de Acolhimento, existem 2.624 abrigos em 1.157 municípios do Brasil (20,8%). São Paulo também apresenta o maior número de ­estabelecimentos: 362. Na lista dos estados que concentram mais unidades de acolhimento, estão também Minas Gerais (352), Rio Grande do Sul (213), Rio de Janeiro (173) e Paraná (131).
Os relatórios da Corregedoria Nacional de Justiça, de 13 de março, indicavam que apenas 5.465 dos 44.585 acolhidos nesses abrigos (um em cada oito) estavam aptos à adoção. As razões são diversas, mas a principal delas é que, muitas vezes, o abrigo acolhe temporariamente a criança (ou o adolescente) até que os familiares recuperem a ­capacidade de recebê-la em um ambiente considerado apropriado pela legislação. O estudo “O direito à convivência familiar e comunitária: os abrigos para crianças e adolescentes no Brasil”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2005, revelou que apenas metade (54,6%) dos abrigados tinha processo nas varas da Justiça, concluindo que muitas delas poderiam estar nas instituições sem que o sistema ­legal nem mesmo tivesse conhecimento.
Abaixo, o link dessa matéria: http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/realidade-brasileira-sobre-adocao/desafio-da-adoao-no-pais-pode-ser-ainda-maior.aspx

Apoio



Olá!!!

Vocês devem estar pensando, qual a nossa situação hoje no processo???
Na mesma...
Estou em tratamento, vou na psicologa uma fez por semana, para mim esta sendo um experiência boa, ela me promove um bate papo sobre o assunto adoção, me faz refletir, e isso é ótimo, na verdade ela não entendeu muito bem porque fui enviada para o tratamento, falei para ela, nem eu.. kkkkkkkkkkk, mas é como chá de mãe, pode não dar resultado, mas mau não vai fazer, eu acredito que vai ser muito bom.
E nós continuamos, indo no grupo de apoio a adoção em Indaiatuba/SP, é tudo de bom, lá também nos ajudam na nossa reflexão de todos os assuntos, como diz minha amiga Taty, este encontro deveria existir obrigatoriamente para quem quer ter filhos biológico, pois cada encontro nós escutamos algo que jamais teria pensado, a palavra já diz tudo, "apoio a adoção", pois lá você ouve a realidade, pois acho que na gravidez e na adoção, temos varias duvidas, vários questionamento e vemos tudo meio como um conto de fada, e lá é real, lá ouvimos pessoas que vivem a adoção, pessoa que pode nos orienta, e isso é ótimo, para as pessoas de Indaiatuba, estes encontros faz parte do curso obrigatório pelo processo hoje, nós fizemos este curso aqui em Itu e em um único encontro... nós vamos lá por opção, pois acreditamos que é importante.