domingo, 23 de fevereiro de 2014

Crucial


Ola, na semana passada não fiz postagem, pois com a morte de um primo fiquei sem inspiração.
E hoje vim falar sobre processo das crianças que se encontram nas casas de acolhimento, quando falamos na demora de adoção, todos falam, mas e os abrigos cheios? É realmente estão cheios sim, mas as crianças que estão lá não estão para adoção,  do mesmo jeito que temos um processo de adoção, cada criança também tem um processo legal que o acompanha, pois quando ela é tirada da família e vai para lá, começa o processo, primeiro a assistente social tem que ter certeza de que os pais não tem condições de ficar com a criança, se estiverem desempregados tem que esperar os pais se estabelecerem e devolver a criança, se forem drogados tem que tentar os pais deixarem o vício, se for caso de violência, ai tem que provar para a juíza dar o aval, e se os pais não quiser a criança, o abrigo tem que procurar avós, tios, primos de todos os graus, para ver se alguém quer ficar com a criança, pois quando todas a possibilidades forem esgodas, ai sim a criança vai para adoção, tudo isso seria rápido, se a justiça não desse 2 anos, isso mesmo 2 anos para este processo, é muito tempo, imagina 2 anos. Nós pedimos nosso filho de 2 à 3 anos, se ele vai para lá com 2 e eles demorarem o prazo máximo, a criança vai ter 5 anos, ai fica tarde para ele, por isso que as crianças crescem lá, porque a justiça não facilita, sei que eles devem imaginar que a demora é crucial para estas criança, mas isso não abala quem faz a lei, e nós lamentamos muito por isso.
Até

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Desabafo



Ola, hoje estava eu conversando com Ricardo,  falando sobre pessoas que não aceitam a adoção, ai pensei comigo mesmo, é fácil não aceitar, primeiro quando pensa só em si mesmo, segundo quando se acha que pode ter filhos, pois sabemos que a maioria dos casais que adotam adotam porque não podem ter filhos.Nenhuma pessoa imagina que não irá poder engravidar, e muitos pensam, se não posso engravidar faço inseminação, na verdade não são todos os casos que podem fazer a inseminação, sei que tem gente que não sabe, mas existe a falta de espermatozóde, zero, nada, e ai o que fazer??de repente em um momento como este deixa de ser uma pessoa que só pensa em si.
Nós sempre escutamos duas perguntas, uma porque não fizemos inseminação? e outra, porque não o bebe?
sobre a inseminação, foi decisão nossa em não fazer, sabemos que este processo é um conto de fadas para muitas, mas para a maioria é  um sofrimento a cada tentativa, ai decidimos não fazer, sobre o bebe, ai vemos o preconceito da adoção tardia, para nós tem o amor, e vamos amar independente da primeiras palavras serem para nós ou não.
Sei que não devemos nos incomodar com os preconceitos de alguns, mas como casal vamos ter que conversar muito sobre isso, e vamos ter que encarar isso no nosso dia-a-dia, pois quando ele chegar, iremos viver na pele , pior é saber que tem gente próximo, tudo bem, que venho o nosso filho, e que o amor possa transformar os corações  dos próximo, e se isso não acontecer não importa, seremos uma família e o nosso coração e nossa vida ele vai transformar.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Devolução








 Ola, hoje vim falar um tema repetitivo, mas acredito que ele se repetirá mais vezes, o pior é que é algo triste. Há alguns dias atrás fiquei sabendo de um caso de devolução bem próximo, na verdade não conheço a pessoa, uma amiga me contou, a tal mãe adotiva fez uma adoção tardia, já com 6 anos, adotou uma menina, ai quando chegou aos 13, quando os adolescentes ficam difíceis, a tal mãe adotiva resolveu devolver a "filha", ela descobriu que não servia para ser mãe, que aquela "menina" estava atrapalhando a vida dela, o casamento dela. Ai todos me perguntam: mas pode devolver? A minha pergunta é, e pode abandonar? "Não poderia", acho que já disse isso, mas a diferença entre o filho biológico e o adotivo, é a forma de falar, filho biológico abandona, filho adotivo devolve, agora você que é uma mãe,de barriga,  alma ou de coração, me responde, faz diferença?
até