Ola, quando me
proponho a pensar sobre o fato de que dentro de algum tempo a adoção vai se
efetivar, algumas questões me põem a pensar sobre a atenção e o amor. Acredito seriamente
na possibilidade de aprender a gostar, de aprender a amar, isso acontece com um exercício
diário, permanente. Assim como tudo na educação não se aprende nada do dia para
a noite, deve haver dedicação e cuidado com nossas relações afetivas, isso
acontece muito instantaneamente em nossas relações, pessoas com as quais
tínhamos grandes amizades às vezes se distanciam os encontros se tornam escassos,
e o amor já não é mais o mesmo, é claro que no caso de uma relação afetiva como
o matrimonio ou de uma adoção tudo se torna mais intenso, por isso requer doses
extras de cuidado, de afeto e atenção, que possam sustentar tal amor, pensando
nisso uma dúvida me incomoda, como desenvolver esse amor e atenção permanentes
em um mundo onde tudo é instantâneo e comercializável?
Tudo podemos comprar
menos afeto verdadeiro, amizades verdadeiras, o presente é um fetiche triste e
ilusório que trás a impressão de que é possível enganar os afetos.
Instantaneamente momentaneamente isso é possível, mas quando o frenesi acaba
volta também à falta dos afetos. Há um país onde os casamentos são arranjados
no nascimento, o primeiro contato entre os noivos é depois do casamento, pra
nós brasileiros ocidentais isso é um crime, mas ouvindo um guru falar sobre
essa forma de se casar, algo me chamou atenção: ele defendeu a possibilidade do
amor ser construído e reconstruído cotidianamente. Não que eu defenda essa
modalidade de casamento, mas o uso de exemplo, não há poções mágicas para o
amor e a afetividade há sim cuidado e dedicação, tomara eu e minha mulher sejamos
portadores de cuidado, dedicação e amor.
nossa que postagem perfeita...achei lindoooo demais!!!
ResponderExcluirÉ tatinha, quando ele resolve, ela abala kkkkkkkkkkk...bjs
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